quinta-feira, 3 de março de 2016

Vamos brincar... com um telefone a fingir

Telefone de copos


Trago-vos hoje uma sugestão muito simples que, provavelmente, todos conhecerão mas que poucos terão colocado em prática: construir um telefone de brincar usando copos de plástico. Experimentem e ficarão surpreendidos.


Materiais:

- 2 copos de plástico;
- cordel;
- tesoura de bicos, parafuso ou outro objeto pontiagudo.


Telefone de copos


1. Usando um objeto pontiagudo, faça um furo no fundo de cada um dos copos.

2. Passe a ponta do cordel pelo furo e dê um nó na extremidade que fica dentro do copo, de modo a que o cordel fique bem preso.

3. Repita para o outro copo.

O telefone está pronto! Para usar só é preciso esticar bem o fio enquanto uma pessoa fala para dentro de um dos copos e a outra ouve, colocando o outro copo sobre o ouvido. Para além de ser um brinquedo divertido, esta é também uma excelente forma de demonstrar que as ondas sonoras se propagam nos sólidos. 

Boas brincadeiras.



quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Por que é que os pinguins são pretos e brancos?


Por que é que os pinguins são pretos e brancos



Há uns dias atrás, enquanto realizávamos a atividade de classificação dos animais dos polos (podem vê-la aqui), o Curiosity perguntou-me por que é que os pinguins são pretos e brancos. É uma excelente pergunta (percebem agora por que é que lhe chamamos Curiosity?) e para lhe responder fizemos uma pequena atividade prática que hoje partilho convosco. Este foi o mote para uma série de atividades sobre este tema que aqui irei publicar sob o título "A Ciência dos Pinguins".

Devo referir que em 2007/2008, no âmbito da comemoração do Ano Polar Internacional, tive o prazer de colaborar com vários colegas muito talentosos e empenhados na preparação e implementação de atividades educativas sobre os polos. A maior parte destas pequenas experiências resultou do trabalho então desenvolvido.

Vamos resolver o mistério da cor dos pinguins.


Material:

- Miniatura ou fotografia de um pinguim (frente e verso);
- cartolina branca;
- cartolina preta.


1. Peça à criança que imagine que é uma foca leopardo e que vai caçar um pinguim.

2. Pergunte-lhe que zona do pinguim vê quando se aproxima vinda de cima (as costas do pinguim, pretas). Pergunte-lhe se a foca vai ver o fundo do mar escuro ou claro (vai vê-lo escuro).

3. Peça à criança para simular o que descreveu colocando o pinguim de costas para cima sobre a cartolina preta. Questione-a sobre se é fácil para os predadores verem os pinguins nestas circunstâncias.

4. Pergunte-lhe agora que zona do pinguim vê quando se aproxima vinda de baixo (a barriga do pinguim, branca). Pergunte-lhe se a foca vai ver o céu escuro ou claro (vai vê-lo claro).

5. Peça à criança para simular o que descreveu colocando o pinguim de barriga para cima sobre a cartolina branca. Questione-a novamente sobre se é fácil para os predadores verem os pinguins nestas circunstâncias.

Porque é que os pinguins são pretos e brancos
   
As cores preta e branca, bem como a sua distribuição, servem para que seja difícil distinguir os pinguins do meio envolvente quando estão dentro de água, ou seja, são uma camuflagem. Engenhoso, não vos parece?




terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Por que é que os ursos polares não comem pinguins?


Por que os ursos polares não comem pinguins?



Eis uma pergunta para a qual as crianças costumam ter respostas interessantes! Para resolver este mistério propus ao Curiosity fazer um jogo em que, com a ajuda de uma enciclopédia, tinha de descobrir em qual dos polos vivem alguns animais. Na verdade, tratou-se de uma atividade de classificação para introduzir o diagrama de Venn mas a palavra "jogo" e a utilização de miniaturas de animais fazem toda a diferença.

Animais dos polos - classificação usando diagrama de Venn


A atividade é simples e quase não necessita de preparação prévia, apenas uma folha com o diagrama para situar os animais, miniaturas dos animais ou fotografias e uma enciclopédia com a informação necessária e adequada à idade da criança (claro que tive de ser eu a ler). 

Posto isto, acho que todos já descobrimos porque é que os ursos polares não comem pinguins... Isso mesmo - porque vivem em polos diferentes.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Vamos fazer uma máscara de urso polar


Máscara de urso polar

Nos próximos tempos o Curiosity vai aprender mais umas coisas sobre um tema que aprecio particularmente: os Polos. Atendendo à época carnavalesca que atravessamos, optei por começarmos por fazer uma máscara e escolhi um animal de que ele gosta - o urso polar. Para preencher a superfície da máscara, usámos um material que todos temos em casa (papel de cozinha) mas com um pequeno desafio ao nível da motricidade: fazer bolinhas de papel. Confesso que tive de dar uma ajuda a fazer as bolinhas de papel porque o Curiosity já tinha as mãos cansadas...

Materiais:

- Cartolinas branca e preta;
- compasso;
- tesoura de bicos;
- cola;
- copo de iogurte;
- papel de cozinha branco;
- pau de gelado;
- canetas para acetato (preta e vermelha).

Máscara de urso polar


1. Traçar o contorno da cabeça e das orelhas na cartolina, usando o compasso.

2. Recortar a cabeça.

3. Colar o copo de iogurte para fazer o focinho.

4. Marcar dois círculos na zona dos olhos e recortar.

5. Cortar o papel de cozinha em pedaços e fazer bolinhas de papel.

6. Colar as bolinhas de papel de modo a preencher a máscara.

7. Recortar um círculo de tamanho adequado em cartolina preta e colá-lo na base do copo de iogurte, para fazer o nariz do urso polar.

8. Usando as canetas de acetato, completar o desenho do focinho do urso.

9. Colar o pau de gelado na parte de baixo da máscara, por trás, para fazer uma pega.

Máscara de urso polar


Está terminada a máscara de urso polar. Agora é só deixar os pequenotes rugirem à vontade... RRRUUUAAAAÁ!





quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

A brincar também se aprende a rimar (com ficheiro para download)

Puzzles de rimas (consciência fonológica)


Nem sempre é fácil trabalhar com crianças em que o estilo de aprendizagem dominante é o cinestésico, especialmente quando queremos abordar conceitos marcadamente ligados à audição. Desta vez, o desafio foi trabalhar com o Curiosity a consciência fonológica, mais especificamente desenvolver a sensibilidade à rima, de uma forma lúdica e "com as mãos na massa". Lembrei-me então de fazer uns puzzles de duas peças com palavras que rimam, e onde podem encontrar imagens representando cão e balão, Lego e cego, castelo e chinelo, cama e pijama, janela e tigela, bola e camisola. Os puzzles possuem um controlo de erro intrínseco, já que as peças só encaixam se a resposta estiver correta.

Puzzles de rimas (consciência fonológica)

É só imprimir o jogo em cartolina, recortar e brincar. Pode descarregar o ficheiro aqui

Boas rimas!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Os gorros da adição (com ficheiro para download)


Há algum tempo, enquanto via o correio, ouvi o Curiosity a contar as caixas do correio da escada do prédio: "Um, dois, três, quatro; um, dois, três, quatro; um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito... Olha, quatro mais quatro faz oito!". Alguns dias mais tarde, surpreendi-o a somar os dedos das mãos pelo que, seguindo o princípio de Maria Montessori de "seguir a criança", achei que estava na altura de introduzir a adição. 

Recorri aos gorros que já tinha usado para treinar subitizing (pode ver aqui) para criar uma atividade simples com materiais manipuláveis: tendo os gorros com a adição pedida, o Curiosity tinha de colocar o resultado correspondente no pompom do gorro; para isso, usou pompons reais de duas cores para representar as parcelas envolvidas e chegar ao resultado.


E não é que ele adorou "aprender a fazer contas"? 

Pode descarregar o ficheiro da atividade aqui. Se quiser poupar tinta na impressão, sugiro que use cartolina de cor e imprima a preto e branco.